segunda-feira, 25 de agosto de 2008

comuns e incomuns


observe essa flor...tão comum...Esses ultimos dias minha alma vem como em turbilhão armazenando todos os ultimos acontecimentos...Estava em casa, um domingo comum, e decidi ir à casa de um amigo, nesses dias comuns nada melhor que qa conpanhia de pessoas que lhe façam sorrir do comum, gargalhar do comum, viver o comum e a partir daí torná-lo incomum. Passei em um dos grandes mercados, pensei em comprar algo, um presente talvez, para presentear um melhor amigo, isso na verdade nada comum, ter um amigo de verdade é algo INCOMUM. Olhava as vitrines, pensei em bombons e terminei vendo num giratório expositivo, ouso-me chamar assim porque não sei o nome um livro. Era Fernando Pessoa, Poesia. Era um presente, mas tronou-se outro tipo de presente, um presente para mim.Ao meu amigo incomum, reservei os bombons...na verdade a caminho da sua casa, dentro do onibus, não resiste não abrir aquele livro e começei a lamber as palavras, a mastigá-las, a engoli-las e por que tornar a vomitá-las de modo a trazê-las mais viva e gravando-as em minha alma. Duas frases de suas poesias até nesse instante sinto o sabor, a intensidade, sinto-a percorrendo meu corpo, minha cabeça, meu coração, minha alma...tornando-as completamente minhas...A primeira delas é esta: "Minha alma é uma caverna invadida pela maré cheia" a outra..."Tudo é incerto, nada é inteiro".
Se algo nessa vida pode ser inteiro,por favor me diga, se qualquer tipo de sentimento, momento ou ilusão é inteiro, me diga...porque até mesmo o amor tem como paradoxo o próprio ódio, semore andando juntos,,,você pode queimar de amor e queimar de ódio,,,outro dia escrevo sobre isso...nesse momento era só esse NADA COMUM que queria escrever...eu pessoa comum, envolvida por tantas pessoas comuns, tantas intensidades comuns que tornam a vida INCOMUM particularmente para cada pessoa que vive.

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